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Irisalva Moita
Museu de Lisboa/ divulgação

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Vá ver a exposição de homenagem a Irisalva Moita, fundadora do Museu da Cidade e arqueóloga responsável pela escavação do teatro romano nos anos 1960.

Helena Galvão Soares
Escrito por
Helena Galvão Soares
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Vá ao Teatro Romano ver uma exposição de homenagem a Irisalva Moita, umas das figuras mais relevantes da olisipografia, fundadora do Museu da Cidade (e sua directora durante 20 anos) e arqueóloga responsável pela escavação do teatro romano nos anos 1960. E apresse-se: só tem até ao fim do mês para ver a exposição fotográfica documental que mostra os pormenores e a dimensão das obras da linha Circular do metro que estão em curso. Em Cascais não perca a exposição de Lucien Hervé, um dos mais importantes fotógrafos de aquitectura do século XX, e a exposição dedicada à fotojornalista Ruth Orkin. Em Lisboa, dê um pulo à exposição de fotografia de Carlos Martins, "José Afonso, o concerto do Coliseu". E continua a haver muito para ver sobre o 25 de Abril de 1974.

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Exposições de fotografia para ver em Lisboa

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A exposição "Para lá do Tapume", com 30 fotografias de Heleno Vaz Queiró, mostra os bastidores e pormenores das obras de construção da linha Circular, mas também imagens que ajudam a compreender a escala de uma obra desta dimensão, a maquinaria em causa e a evolução dos trabalhos.

"Para lá do Tapume" está instalada no edifício da Farmácia do antigo Hospital Militar, na Estrela, onde no futuro será a entrada da estação da Estrela da nova linha Circular do Metropolitano de Lisboa, pelo que os visitantes vão ter a oportunidade de entrar numa zona até agora vedada ao público e que se encontra ainda em obra, criando o ambiente ideal para mergulhar nesta exposição.

Antigo Hospital Militar. Calçada da Estrela. Até 31 de Maio. Seg-Sex 14.00-18.30, Sáb-Dom 12.00-18.30. Entrada livre 

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Irisalva Moita fundou o Museu da Cidade, no Campo Grande, e foi responsável pelas escavações do teatro romano na década de 1960. A exposição, por ocasião do 100º aniversário da olisipógrafa, presta-lhe homenagem com uma mostra fotográfica da viagem que realizou em 1975 a Itália e que ficará patente na sua Casa de Fresco do Teatro Romano.

Irisalva Moita foi pioneira "na afirmação da arqueologia urbana, partindo do trabalho desenvolvido nas escavações do Teatro Romano de Lisboa, o primeiro exemplo a nível nacional de arqueologia urbana tal como hoje é entendida e praticada", pode ler-se no site do Museu de Lisboa.

Museu de Lisboa | Teatro Romano. Até 7 Jul. 21 Mai (Ter) 18.00. Entrada livre

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Considerado como um dos mais importantes fotógrafos de arquitectura do século XX, Lucien Hervé tornou-se conhecido sobretudo pela forma como jogava com a luz e a sombra, como conseguia transmitir o espaço, a estrutura e a textura, na sua fotografia de edifícios modernistas, nomeadamente os de Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Esta exposição, especialmente concebida para o Centro Cultural de Cascais e com curadoria dos arquitectos Isabel Alvarenga e Victor Neves, debruça-se sobre a representação da figura humana e da cidade na obra de Lucien Hervé, que cruza fotografia, arquitectura e sociologia.

Centro Cultural de Cascais. Até 30 Jun. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€

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O Centro Cultural de Cascais recebe uma exposição dedicada à fotojornalista e cineasta americana Ruth Orkin (1921-85), com 120 fotografias, filmes e objectos pessoais (cartas, excertos de jornais e revistas, páginas do diário da artista e ainda uma máquina fotográfica) que permitem conhecer a época em que viveu e o seu olhar sobre ela.

Assinou trabalhos para o The New York Times e para a revista Life, entre outras, mas também trabalhos em nome próprio, como o ensaio Não Tenhas Medo de Viajar Sozinha (a que pertence a foto em destaque) sobre a experiência de viajar sozinha enquanto mulher na Europa do pós-guerra. Destacou-se também como retratista – pela sua lente passaram Alfred Hitchcock, Marlon Brando, Humphrey Bogart, Lauren Bacall, Albert Einstein e Leonard Bernstein, entre outros.

Centro Cultural de Cascais. Avenida Rei Humberto II de Itália, 16. Ter-Dom 10.00-18.00. 28 Abr-7 Jul. 5€

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A exposição "Rua da Beneficência, 175", de Henrique Amaro, Luís Carlos Amaro e Pedro Félix, revisita o ambiente do mítico Rock Rendez Vous (RRV), com fotografias, em parte inéditas, de Rui Vasco, Peter Machado, Álvaro Rosendo, Céu Guarda, Pedro Lopes, Rui Faísca e Fred Somsen, acompanhando o lançamento do livro Rock Rendez Vous – Uma História em Imagens, da Tinta da China, que documenta, sobretudo em fotografia, a existência da antiga catedral do rock em Lisboa, entre 1980 e 1990. Leia mais aqui.

Lançamento do livro e exposição são parte dos dois meses de celebração do RRV, que inclui ainda um ciclo de duas conversas e a exibição do documentário Rock Rendez Vous – A Revolução do Rock, de Ricardo Espírito Santo, a 11 de Maio, tudo no Avenidas. 

Avenidas – Um Teatro em Cada Bairro. Rua Alberto de Sousa, 10 A (Bairro de Santos). 11 Abr-31 Mai. Seg-Sex 09.30-18.30. Para as conversas, inscreva-se em umteatroemcadabairro.avenidas@cm-lisboa.pt.

 

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O concerto de 29 de Janeiro de 1983 no Coliseu de Lisboa é alvo desta exposição da Associação José Afonso (AJA), que pode ser vista no Núcleo AJA Lisboa até 29 de Junho. A exposição, com fotografias de Carlos Martins, inclui retratos do palco e da plateia, dos capitães de Abril presentes e da actuação final de “Grândola, Vila Morena”, nesse 1983 ainda tão perto da revolução dos cravos. Citado pela AJA, Carlos Martins recorda o concerto com “todos os corações a chorarem de alegria imensa, num banho de liberdade, democracia e muita alegria”. Uma exposição tocante e a não perder.

Núcleo AJA Lisboa. Rua de São Bento, 170. Até 29 Jun. Seg, Qua, Sex, Sáb 16.00-19.00. Entrada livre

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A exposição foi criada recorrendo a diversas colecções de fotografia e de vídeo do Arquivo Municipal de Lisboa onde se encontram os registos das manifestações culturais do pós-25 de Abril, entre 1974 e 77. Manifestações de Liberdade mostra diferentes linguagens artísticas e diferentes motivações sociais, figuras proeminentes da cultura e da política, que surgem em manifestações nas ruas e em murais nas paredes da cidade.

Rua da Palma, 246. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A apresentação do livro 25 de abril de 1974, Quinta-feira, do fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós-25 de Abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com a sonorização musical do compositor Rodrigo Leão.

Galeria Municipal Artur Bual, Rua Luís de Camões, 2, Amadora. Ter-Sáb e feriados 10.00-13.00/ 14.00-18.00, Dom 14.30-18.00. Até 23 Jun (Dom). Entrada livre

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  • Belém

A convite do MAAT, no Verão de 2022, Nicolas Floc’h fez uma residência de dez dias no estuário do Tejo, entre o Bugio e Castanheira do Alentejo – durante esse período teve oportunidade de explorar várias paisagens e ecossistemas submarinos. Com curadoria de João Pinharanda, a exposição de Floc’h explora o potencial da fotografia subaquática na descoberta de novos imaginários artísticos, que nos remetem para o mundo natural, a biodiversidade e a ecologia.

MAAT. Até 26 Ago. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€

  • Arte
  • São Sebastião

Maria Lamas foi jornalista, escritora, pedagoga, investigadora e tradutora, durante a ditadura, o que a levou por três vezes à prisão, em 1949, 1951 e 1953, e ao exílio em Paris (1962–1969). Entre todas estas coisas, foi também fotógrafa, mas a sua obra permanece basicamente desconhecida em Portugal. Jorge Calado, que tem combatido esta invisibilidade, é o curador de “As Mulheres de Maria Lamas”, onde se pode ver uma seleção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas de época, de pequenas dimensões, entre 8x6 cm e 14x18 cm, e também algumas ampliações. O catálogo apresenta as fotografias de Maria Lamas em exposição, cada uma em página inteira, e textos de Jorge Calado, Alexandre Pomar, Raquel Henriques da Silva e Alice Vieira.

Fundação Gulbenkian. Avenida de Berna, 45 A. Qua-Seg 10.00-18.00. Até 28.05. Entrada livre

Mais arte em Lisboa

  • Coisas para fazer

São não uma, não duas, mas sim três exposições acabadas de estrear que não vai querer perder por nada. Duas são sempre de entrada livre: "Atelier", a grande retrospectiva de Pedro Cabrita Reis, organizada por ele próprio; e "Paradigm", com peças de cerâmica e lego, de Ai Weiwei. Já "Siza", a grande exposição da Gulbenkian sobre o primeiro Pritzker português, é gratuita a partir das 14.00 ao domingo. E na terça-feira, inaugura "Irisalva Moita – fotografias de viagem", exposição de homenagem à arqueóloga e olisipógrafa fundadora do Museu da Cidade e responsável pelas escavações do teatro romano na década de 1960. Não perca ainda a ida das Arpyes ao Café Dias – o concerto de estreia foi classificado como "uma pedra no charco". E há literatura no Lounge, e passeios e cinema. Tudo esta semana e tudo à borla.

Recomendado: Entrada em 38 museus, monumentos e palácios vai ser gratuita todos os dias

 

  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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